domingo, 16 de novembro de 2008

Roubo de informações aumenta com a crise, afirma analista

A ação de criminosos virtuais que tentam roubar informação e convertê-la em dinheiro está crescendo substancialmente, em meio à crise econômica que afeta o planeta. A advertência provém da empresa de segurança em informática AhnLab.
"Os softwares maliciosos estão aumentando na internet, em mais de 80% ou 90%. São programas que tentam roubar informações, e informações que podem ser convertidas em dinheiro", disse o presidente da empresa, Hon Sun Kim, à CNN mexicana.
Os principais ataques são provenientes de regiões em desenvolvimento, como China e alguns países do Leste Europeu, que roubam dados como informações financeiras de contas bancárias, disse o especialista. As informações roubadas das pessoas, de acordo com ele, são colocadas em cotação no mercado negro cibernético a preços variados.
O dado de uma conta bancária, por exemplo, é vendido em uma faixa entre US$ 10 e US$ 1.000. Dados de cartão de crédito custam de US$ 0,40 a US$ 20 dólares. A informação sobre os valores foi dada pelo Panorama de Segurança em Internet e Impacto nos Negócios da América Latina, elaborado pela empresa de gerenciamento de riscos Symantec --fabricante do Norton Antivírus.
A AhnLab advertiu ainda que os portais das instituições financeiras, pelos quais os usuários realizam todo o tipo de operação, são os lugares favoritos dos criminosos virtuais na rede. Segundo a consultoria, 60% dos ataques virtuais enfocam esse tipo de site.
Para evitar ser vítima de um crime virtual, Sun Kim recomenda às instituições financeiras que utilizem as tecnologias da informação para deixar os recursos mais eficientes e garantir transações seguras; proteger os sistemas de acessos externos; criação de políticas de privacidade para que provedores de serviços mantenham o sigilo de informações; e a reinvenção constante do sistema de segurança.
O último item é fundamental porque, segundo o analista, novas formas de ataque surgem constantemente. O ideal é que o software se atualize para proteção das informações dos usuários, e principalmente, de agências e grandes corporações.

Fonte: Folha On line

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u473948.shtml

Por: João Marcos Pinto - 20770072

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